MPT resgata 62 trabalhadores em escravidão em Nova Resende
Uma força tarefa liderada pelo Ministério Público do Trabalho de Minas Gerais realizou essa semana fiscalização e resgate de trabalhadores com situação análoga à escravidão em uma fazenda na cidade de Nova Resende. Foram 62 adultos e seis menores com idades entre 12 a 16 anos que trabalhavam na lavoura de café. Os trabalhadores vindos de várias cidades da Bahia com a promessa de trabalho na colheita do café. O trabalho veio, mas o pagamento e as condições não.
Pela lei trabalhista, todos os trabalhadores deveriam ser registrados e ter alojamento com boas condições e separados, em casos de família. Em alguns casos, mais de uma família dormiam juntas e um quarto chegou a receber mais de dez pessoas.
A operação feita em parceria entre Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego e Polícia Rodoviária Federal fiscalizou 15 fazendas e encontrou quatro com trabalhos análogos a escravidão, uma em Machado, duas em Carmo de Minas e uma em Nova Resende. O número de fazendas com esse tipo de trabalho assustou até membros do MPT que encerraram na manhã dessa quarta-feira a operação. Alguns trabalhadores estavam sem alimentação desde a tarde de terça. Agora, eles serão enviados para as cidades de origem após o pagamento de acerto trabalhista e indenização individual.
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Maldito o que fez!
Deus abençoe esses trabalhadores.Que tenham um lugar ao sol!
Todos um bando de safado, vem para nossa região para ganhar dinheiro e já sabem muito bem como é os alojamentos, até porque com certeza não foi a primeira vez que esses indivíduos veio para trabalhar nas panhas de café. Os proprietários sedem os galpões porque eles não tem onde ficar, se estava ruim pra eles porque não ia para um hotel na cidade ou alugava uma casa. Problema que chega aqui, começa gastar o dinheiro que ganha com cachaça, droga, putaiada, e depois não tem dinheiro para voltar embora, ai pegam e levam os patrões na lei, para alegar que trabalhou irregular.